A ex-vereadora de Uberlândia, Pâmela Volp, foi absolvida por falta de provas em um processo relacionado à operação 'Má Impressão', que investigou a emissão de notas fiscais frias na Câmara Municipal. A decisão, proferida pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), não cabe recurso e foi anunciada nesta semana. A operação, realizada em dezembro de 2019, resultou na prisão de 23 vereadores e na investigação de desvio de recursos da verba indenizatória.
O juiz André Ricardo Botasso concluiu que não havia evidências suficientes para comprovar o envolvimento de Pâmela Volp em um esquema de peculato e lavagem de dinheiro, conforme alegado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Durante o processo, foi mencionado que a ex-vereadora teria movimentado R$ 183 mil durante seu mandato. Apesar da absolvição, Pâmela Volp continuará detida, cumprindo uma pena de mais de 30 anos no Presídio Professor Jacy de Assis por outros crimes, incluindo exploração sexual e tentativa de homicídio.
A defesa de Pâmela, representada pela advogada Fabiane Martins, afirmou que a Justiça reconheceu a inocência da ex-vereadora em relação às acusações da operação 'Má Impressão'. O g1 entrou em contato com o MPMG para obter mais informações sobre o caso e aguarda retorno.