O ex-presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, foi preso novamente nesta quarta-feira (9 de julho de 2025) após decisão do Tribunal Distrital Central de Seul. A corte acatou o pedido do promotor especial Cho Eun-suk, que argumentou sobre o risco de destruição de provas relacionadas à tentativa de imposição de lei marcial por Yoon em dezembro de 2024.
Yoon, que havia sido liberado em março após a anulação de sua prisão anterior, retornou a um centro de detenção próximo à capital sul-coreana. As acusações contra ele incluem a tentativa de impor a lei marcial sem seguir os trâmites legais necessários, como a deliberação em reunião de gabinete e a mobilização ilegal das forças de segurança presidenciais.
Caso seja formalmente acusado, Yoon poderá permanecer preso por até seis meses até a primeira decisão judicial. Se condenado, ele iniciará o cumprimento da pena, mesmo que recorra da decisão. O ex-presidente foi destituído do cargo após o impeachment confirmado pela Corte Constitucional da Coreia do Sul, e os promotores alegam que ele tentou controlar o Parlamento e órgãos eleitorais, além de perseguir adversários políticos.
O atual presidente, Lee Jae Myung, do Partido Democrata, aprovou uma lei que permite investigações especiais sobre a tentativa de lei marcial e outras acusações envolvendo a administração de Yoon, destacando a gravidade das alegações contra o ex-mandatário.