O ex-goleiro Bruno Fernandes, condenado pelo assassinato de Eliza Samudio, enfrenta novas acusações judiciais. Sônia Moura, mãe de Eliza, revelou em entrevista ao jornal O Tempo que Bruno não paga a pensão alimentícia de seu filho, Bruninho, desde setembro de 2022. A Justiça havia estipulado o valor em dois salários mínimos mensais, totalizando uma dívida que já ultrapassa R$ 90 mil, sem correção monetária.
Sônia afirmou que a situação se agravou após a transferência do processo para o Rio de Janeiro, onde ambos residem atualmente. Segundo ela, o andamento da ação judicial estagnou, ao contrário do que ocorria quando o processo estava em Mato Grosso do Sul. "O processo voltou para cá e está parado, não sei o porquê", declarou Sônia.
A advogada de Bruno, Mariana Migliorini, contestou as alegações de Sônia, afirmando que não tinha conhecimento do atraso e que o ex-goleiro recebe atualmente cerca de dois salários mínimos, o que dificultaria o pagamento de pensões superiores. Ela também atribuiu a lentidão do processo à Justiça fluminense. Este não é o primeiro incidente relacionado a pagamentos de pensão, já que em 2022 uma ordem de prisão foi expedida contra Bruno, que conseguiu evitar a detenção ao arrecadar R$ 24 mil por meio de uma vaquinha virtual para quitar parte da dívida.