O par Euro/Dólar apresenta uma tendência de alta no médio prazo, impulsionado por expectativas de cortes de juros nos Estados Unidos e pela resiliência da economia europeia. Desde o início do ano, a moeda europeia tem se fortalecido frente ao dólar, embora sinais de fragilidade comecem a surgir no curto prazo, exigindo atenção dos investidores. A análise técnica indica que a manutenção da tendência de alta depende de rompimentos importantes, enquanto a perda de suportes relevantes pode resultar em correções mais profundas.
No gráfico diário, o Euro/Dólar opera abaixo das médias móveis, com um suporte crítico entre US$ 1.1555 e US$ 1.1453. A quebra desse patamar pode confirmar um padrão de topo duplo, levando o ativo a buscar novos alvos de baixa em US$ 1.1210 e US$ 1.1064. Para retomar a trajetória de alta, o par precisaria superar a resistência entre US$ 1.1830 e US$ 1.1908, o que abriria espaço para novas máximas em US$ 1.1975 e além.
No gráfico semanal, a tendência de alta permanece sólida, com uma valorização acumulada de 11,93% desde a mínima de janeiro, em US$ 1.0176. Contudo, a superação da faixa entre US$ 1.1830 e US$ 1.1908 é crucial para a consolidação dessa tendência. Caso ocorra uma reversão significativa, a perda das médias móveis e do suporte mencionado pode alterar drasticamente o cenário, levando o par a buscar suportes mais baixos, como US$ 1.1064 e US$ 1.0821.