O par Euro/Dólar apresenta uma tendência de alta no médio prazo, impulsionada por expectativas de cortes de juros nos Estados Unidos e pela resiliência da economia europeia. Desde o início do ano, a moeda europeia tem se fortalecido frente ao dólar, mas sinais de fragilidade começam a surgir, especialmente no curto prazo. A análise técnica revela que a manutenção da tendência de alta depende de rompimentos importantes, enquanto a perda de suportes pode indicar correções mais profundas.
No gráfico diário, o Euro/Dólar opera abaixo das médias móveis, com a zona de suporte entre US$ 1.1555 e US$ 1.1453 sendo crucial. A quebra desse patamar pode confirmar um topo duplo, resultando em um movimento corretivo significativo. Caso essa faixa seja perdida, os próximos alvos de baixa estão em US$ 1.1210 e US$ 1.1064, com extensões possíveis em US$ 1.0913 e US$ 1.0733.
Para retomar a alta, o ativo precisa superar a resistência entre US$ 1.1830 e US$ 1.1908. Um rompimento nesse intervalo poderia abrir caminho para novas resistências em US$ 1.1975, US$ 1.2093 e US$ 1.2174. No gráfico semanal, a tendência de alta permanece, com uma recuperação de 11,93% desde a mínima de janeiro, mas a consolidação dessa tendência depende da superação das resistências mencionadas e da manutenção dos suportes.
A análise técnica indica que, se ocorrer uma reversão mais acentuada, com a perda das médias móveis e da zona de suporte entre US$ 1.1555 e US$ 1.1157, o cenário poderá mudar drasticamente, com potenciais alvos de baixa em US$ 1.1064 e US$ 1.0821, além de níveis mais longos em US$ 1.0533 e na mínima do ano, US$ 1.0176.