Nesta quarta-feira (30), políticos e autoridades brasileiras reagiram nas redes sociais à decisão dos Estados Unidos de sancionar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), com a aplicação da Lei Magnitsky. Essa legislação, utilizada pelo governo americano para punir estrangeiros, implica no bloqueio de bens de Moraes nos EUA e proíbe cidadãos e empresas americanas de realizar negócios com ele.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, expressou solidariedade a Moraes, afirmando que ele atua de maneira honesta e dentro da Constituição. Dino citou a Bíblia para reforçar a importância de ações nobres e justas. Por outro lado, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) considerou a sanção um marco histórico e um alerta sobre as consequências globais de abusos de autoridade, pedindo uma anistia ampla para restaurar a paz no Brasil.
Lindbergh Farias, líder da bancada do PT na Câmara, classificou a sanção como um ataque à soberania brasileira, enquanto Carlos Portinho, líder do PL no Senado, comparou o Brasil a uma "ditadura de toga" e criticou a falta de separação entre os poderes. A deputada federal Célia Xacriabá (PSOL-MG) também se manifestou, afirmando que a sanção é uma chantagem dos EUA e que a soberania nacional deve ser preservada.
A situação gerou um intenso debate sobre a relação entre o Brasil e os Estados Unidos, além das implicações políticas e sociais da decisão americana, que pode afetar a imagem do país no cenário internacional.