Os Estados Unidos incluíram o nome do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, na lista de sancionados pela Lei Magnitsky, uma legislação que visa punir estrangeiros envolvidos em violações de direitos humanos e corrupção. A decisão foi divulgada pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Tesouro norte-americano.
No dia 18 de outubro, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, anunciou a revogação de vistos para ministros do STF e seus familiares, mencionando Moraes especificamente. A medida foi justificada com base no processo que tramita no STF contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, que se tornou réu por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, nas quais foi derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
As sanções refletem a crescente tensão entre os EUA e o Brasil em relação a questões judiciais e políticas, especialmente no contexto das investigações que envolvem figuras proeminentes do cenário político brasileiro. As repercussões dessa decisão ainda estão sendo analisadas por especialistas em relações internacionais e direito.
A inclusão de Moraes na lista de sancionados marca um novo capítulo nas relações bilaterais e levanta questões sobre a influência da política interna brasileira nas decisões externas dos Estados Unidos.