O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, anunciou nesta sexta-feira (18) a revogação do visto do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A articulação para impedir a entrada do ministro no país começou em 2024 e ganhou força com a posse de Donald Trump, em janeiro deste ano.
A iniciativa foi impulsionada por figuras da ultradireita americana, incluindo o ex-estrategista de Trump, Steve Bannon, que se manifestou a favor de sanções severas contra Moraes. A pressão por essa medida foi intensificada após a vitória de Trump, quando o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que a nova administração aumentaria as chances de barrar viagens do ministro ao país.
Desde então, Eduardo Bolsonaro se reuniu com autoridades americanas e participou de jantares com Trump para discutir a situação. Em suas visitas aos EUA, ele buscou apoio para a aprovação de uma lei que poderia restringir a entrada de autoridades estrangeiras acusadas de violar a liberdade de expressão. A proposta de aplicar a Lei Magnitsky a Moraes, que permitiria congelar seus bens nos Estados Unidos, está atualmente sob avaliação na Casa Branca.