O governo dos Estados Unidos, sob a liderança do presidente Donald Trump, anunciou na última sexta-feira (18) a rejeição das emendas acordadas em 2024 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para o combate a pandemias. A decisão foi motivada pela alegação de que as mudanças infringem a soberania nacional do país. Trump, que reassumiu o cargo em 20 de janeiro, já havia decidido retirar os EUA da OMS, mas o Departamento de Estado ressaltou que as emendas do ano passado ainda são vinculativas.
O secretário de Estado, Marco Rubio, e o secretário de Saúde, Robert F. Kennedy, expressaram suas críticas em um comunicado, afirmando que as mudanças representam um risco de interferência nas políticas de saúde dos EUA. Eles enfatizaram que a prioridade do governo é proteger os interesses dos americanos e que não aceitarão políticas internacionais que comprometam liberdades individuais, como a liberdade de expressão e a privacidade.
As emendas rejeitadas foram discutidas na Assembleia Mundial da Saúde em Genebra e introduzem conceitos como "urgência pandêmica" e promovem a "solidariedade e equidade" no combate a doenças. Em sua oposição, Rubio e Kennedy argumentaram que as mudanças não resolvem a vulnerabilidade da OMS à influência política, especialmente em relação à China, durante surtos de doenças.