Os Estados Unidos anunciaram uma recompensa de US$ 25 milhões (aproximadamente R$ 140 milhões) por informações que levem à prisão do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. A medida foi divulgada pelo Departamento da Justiça dos EUA na última segunda-feira (28), coincidentemente no aniversário de um ano da reeleição de Maduro, um pleito amplamente contestado pela comunidade internacional devido à falta de transparência.
Maduro é acusado de liderar um cartel classificado como terrorista, conhecido como 'Cartel de Los Soles', e de estar envolvido em atividades de narcoterrorismo, incluindo conspiração para a importação de cocaína e uso de armas para facilitar crimes relacionados a drogas. O governo americano também identificou outros dois altos oficiais do regime venezuelano, Diosdado Cabello e Vladimir Padrino, como procurados, oferecendo recompensas de US$ 25 milhões e US$ 15 milhões, respectivamente.
As acusações contra Maduro foram formalizadas em um decreto assinado pelo ex-presidente George W. Bush em 2001, que permite ao governo dos EUA bloquear bens e impedir transações econômicas de indivíduos designados como terroristas. Apesar das sanções, a eficácia da medida é questionável, uma vez que Maduro conta com o apoio de aliados como Rússia, China e Irã, que lhe garantem proteção em suas atividades internacionais.