O Departamento de Estado dos Estados Unidos iniciou, na sexta-feira (11), o desligamento de 1.353 funcionários, como parte de uma reestruturação ampla do corpo diplomático sob a administração do presidente Donald Trump. Os cortes afetam 1.107 funcionários do serviço civil e 246 oficiais do serviço exterior, representando a primeira etapa de uma reforma solicitada por Trump em fevereiro deste ano.
O presidente instruiu o Secretário de Estado, Marco Rubio, a reformular o serviço exterior para garantir a implementação da política externa republicana. Um comunicado interno revelou que as reduções foram planejadas para atingir funções não essenciais e escritórios redundantes, visando aumentar a eficiência da força de trabalho, que atualmente conta com 18.000 empregados.
A reestruturação, que se alinha à agenda “America First” de Trump, busca também eliminar o que o presidente considera como “Estado profundo”, demitindo burocratas que não demonstram lealdade à sua administração. O processo de demissão ocorre na sede do Departamento de Estado, em Washington D.C., onde foi montado um centro de serviço de desligamento para os funcionários afetados.
Embora a reorganização estivesse prevista para ser concluída até 1º de julho, o andamento foi atrasado por processos judiciais. Na terça-feira (8), a Suprema Corte permitiu que a administração prosseguisse com os cortes, e os funcionários demitidos receberam notificações sobre a perda de acesso ao prédio e aos seus e-mails.