Na última sexta-feira (12), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviou cartas à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e à presidente do México, Claudia Sheinbaum, informando sobre a imposição de tarifas de 30% sobre produtos provenientes desses países. As novas tarifas entrarão em vigor a partir de 1º de agosto e visam impactar significativamente as relações comerciais com dois dos principais parceiros dos EUA.
As tarifas sobre a União Europeia já haviam sido estabelecidas em 20% anteriormente, e a inclusão de tarifas elevadas sobre o México, que não havia sido previamente notificado, levanta preocupações sobre os efeitos inflacionários. Especialistas alertam que os consumidores americanos poderão arcar com os custos adicionais, o que pode pressionar ainda mais a inflação e reduzir a oferta de produtos importados.
A expectativa de um aumento na inflação está alterando as percepções dos investidores sobre a política monetária dos EUA. O Federal Reserve (FED) deve manter as taxas de juros estáveis na reunião programada para o fim de julho, mas a possibilidade de cortes nas taxas em setembro agora parece incerta, dependendo da evolução econômica. Os contratos futuros dos índices americanos apresentam leve queda no pré-mercado, enquanto os investidores monitoram as repercussões das novas tarifas.