Na quarta-feira, 30 de julho, o perfil oficial no X (ex-Twitter) do Gabinete do Subsecretário de Diplomacia Pública do Departamento de Estado dos EUA, Darren Beattie, divulgou uma mensagem direcionada a autoridades brasileiras. A publicação enfatiza que aqueles que colaboraram com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, devem "tomar nota" das sanções impostas pelo governo norte-americano.
O comunicado destaca que as sanções, que incluem Moraes na Lei Magnitsky, refletem a seriedade com que o presidente dos EUA, Donald Trump, aborda o que considera um "complexo de censura e perseguição" no Brasil, atribuindo a Moraes o papel de "principal arquiteto" dessas ações. A Lei Magnitsky é um instrumento jurídico utilizado pelos EUA para sancionar autoridades estrangeiras acusadas de graves abusos de direitos humanos.
A declaração segue um post do secretário de Estado, Marco Rubio, que anunciou a inclusão do ministro nas sanções, ressaltando a posição dos EUA em relação a violações de direitos humanos. A situação gera repercussões no cenário político brasileiro, levantando questões sobre a relação entre os dois países e o papel do STF na proteção dos direitos civis.