Os Estados Unidos firmaram sete acordos comerciais que entrarão em vigor a partir de 1º de agosto, incluindo tratados com a União Europeia, Japão, Vietnã, Indonésia, Filipinas, China e Reino Unido. O presidente Donald Trump, do Partido Republicano, anunciou que o Brasil não avançou nas negociações. Os novos acordos visam a redução de tarifas em troca de investimentos significativos nos setores norte-americanos.
Entre os principais acordos, destaca-se o tratado com a China, que encerra a chamada 'guerra comercial', reduzindo tarifas de 145% para 55%. A China se comprometeu a fornecer ímãs e terras raras, enquanto os EUA manterão o acesso de estudantes chineses às universidades. O acordo com o Japão prevê a redução de tarifas de 25% para 15%, com o Japão investindo US$ 550 bilhões em setores como energia e agricultura.
No caso do Reino Unido, as tarifas permanecem em 10%, mas o governo britânico concordou em eliminar barreiras comerciais e o governo dos EUA isentou tarifas sobre aço e alumínio, que poderão ser reimpostas se as cotas de importação não forem cumpridas. As tarifas para o Vietnã foram reduzidas de 46% para 20%, com o país eliminando tarifas sobre produtos norte-americanos.
Os acordos com Indonésia e Filipinas também incluem reduções tarifárias, com a Indonésia comprometendo-se a cortar 99% das barreiras alfandegárias e as Filipinas aumentando importações de produtos dos EUA. As negociações refletem a estratégia de Trump de buscar investimentos externos em troca de tarifas mais baixas, enquanto o Brasil permanece fora do novo cenário comercial.