As forças do Comando Central dos Estados Unidos (Centcom) confirmaram a morte de Dhiya Zawba Muslih al-Hardani, um líder do Estado Islâmico (EI), em um ataque realizado na região de Aleppo, na Síria, na sexta-feira, 25 de julho de 2025. Al-Hardani foi morto juntamente com seus dois filhos adultos, que também eram membros do grupo jihadista.
O General Michael Erik Kurilla, comandante do Centcom, afirmou que a operação faz parte do compromisso contínuo dos EUA em combater o terrorismo. "Continuaremos a perseguir implacavelmente os terroristas do Isis onde quer que estejam", declarou Kurilla em nota oficial, ressaltando a determinação de garantir a segurança na região e a proteção dos aliados dos Estados Unidos.
Recentemente, o Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade por um ataque ao exército sírio, marcando a primeira ação do grupo contra forças governamentais desde a queda do regime de Bashar al-Assad em dezembro de 2024. Apesar da redução pela metade do número de tropas americanas na Síria, que atualmente conta com cerca de 2.000 soldados, os EUA continuam a colaborar com forças locais para evitar o ressurgimento do EI, que ainda representa uma ameaça significativa na região.
Desde a perda de seu último território em março de 2019, o Estado Islâmico tem operado como um movimento insurgente, com milhares de combatentes ativos em células clandestinas tanto na Síria quanto no Iraque. A situação continua a ser monitorada de perto por analistas de segurança, que alertam para os riscos persistentes que o grupo representa.