Na cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em junho, foi estabelecida uma meta de gastos de 5% do PIB até 2032, além de um acordo comercial entre os Estados Unidos e a União Europeia. Esses avanços visam abordar preocupações do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a proteção de segurança americana e a relação comercial desequilibrada com a UE, conforme relatório da consultoria Eurasia divulgado nesta segunda-feira, 28.
Embora as relações entre os EUA e a UE tenham melhorado desde fevereiro, especialmente em relação à situação na Ucrânia, a Eurasia alerta que riscos significativos ainda persistem. A análise destaca que a percepção de uma relação mais estável pode levar a uma complacência nas capitais europeias, reduzindo a urgência em investimentos em defesa e reformas necessárias para os próximos orçamentos.
A Groenlândia, embora menos mencionada publicamente, continua a ser um foco para a administração Trump, com muitos no círculo do presidente buscando uma presença ampliada dos EUA na região. A consultoria enfatiza que a complacência europeia pode desacelerar o impulso por gastos com defesa e impactar os mercados de capitais, representando um risco para a aliança transatlântica.
