O Departamento de Estado dos Estados Unidos iniciou nesta sexta-feira (11) a demissão de mais de 1.350 funcionários, como parte de uma reforma abrangente do corpo diplomático sob a administração do presidente Donald Trump. As demissões, que afetam 1.107 funcionários públicos e 246 do serviço exterior, ocorrem em meio a crises globais, incluindo a guerra na Ucrânia e tensões no Oriente Médio.
Em comunicado interno, o Departamento afirmou que as reduções visam otimizar operações e focar em prioridades diplomáticas, com a expectativa de uma redução total de quase 3.000 funcionários, considerando saídas voluntárias. Atualmente, há cerca de 18.000 funcionários do Departamento de Estado baseados nos EUA.
Críticos, incluindo ex-diplomatas e membros do Congresso, expressaram preocupação de que essas demissões comprometam a capacidade dos EUA de enfrentar adversários como China e Rússia. O senador democrata Tim Kaine classificou a decisão como uma das mais imprudentes em um momento de crescente instabilidade global.
A demissão foi marcada por um clima de despedida nas instalações do Departamento, onde funcionários se reuniram para apoiar os colegas afetados. Os demitidos passaram por um processo de entrega de equipamentos e documentos, enquanto do lado de fora, manifestantes expressaram gratidão aos diplomatas, destacando a importância de seu trabalho em um cenário internacional desafiador.