O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enfrenta crescente pressão política em relação à divulgação da chamada 'Lista de Epstein', um documento que supostamente contém os nomes de pessoas envolvidas em um escândalo de abuso sexual. A antecipação do recesso do legislativo, marcada para esta quarta-feira (23), visa evitar a votação sobre o tema, que tem gerado controvérsias e especulações desde a morte de Jeffrey Epstein em 2019.
Jeffrey Epstein, um bilionário com conexões na elite política e artística, foi acusado de liderar uma rede de exploração sexual de menores. Trump, que teve amizade com Epstein nas décadas de 1990 e 2000, prometeu durante sua campanha de 2024 que, se reeleito, tornaria públicos arquivos secretos relacionados ao caso. No entanto, a pressão por essa divulgação aumentou, especialmente após declarações de Elon Musk, que insinuou que o nome de Trump estaria nos arquivos de investigação.
Recentemente, o Departamento de Justiça dos EUA informou a Trump que seu nome constava em documentos considerados como boatos não verificados sobre pessoas que socializaram com Epstein. A Casa Branca desmentiu a reportagem do 'Wall Street Journal', classificando-a como 'fake news'. A situação continua a gerar polêmica, com Trump chamando a 'Lista de Epstein' de 'farsa' e acusando a esquerda de alimentar teorias da conspiração, enquanto seus apoiadores clamam por mais transparência sobre o caso.