Um novo estudo destaca os riscos à saúde associados ao aumento das temperaturas, evidenciando que as mudanças climáticas intensificam os efeitos do calor sobre o organismo humano. Durante períodos de calor extremo, o corpo humano, que opera em média a 36,5°C, ativa mecanismos de resfriamento, como a transpiração, que podem levar à desidratação e a complicações graves.
A hipertermia, caracterizada por uma elevação da temperatura interna acima de 40°C, pode resultar em falência de órgãos vitais e até morte. Existem três tipos principais de hipertermia: a clássica, que ocorre pela exposição excessiva ao calor; a de esforço físico, que afeta quem pratica atividades em altas temperaturas; e a maligna, uma condição genética rara desencadeada por certos anestésicos.
Os sintomas de alerta incluem pele quente e seca, dor de cabeça intensa, fraqueza, náusea e confusão mental. Crianças, idosos e pessoas com doenças cardiovasculares são os grupos mais vulneráveis, assim como trabalhadores expostos ao sol. Em caso de exaustão pelo calor, recomenda-se levar a pessoa a um local fresco, oferecer água e buscar atendimento médico se necessário.
A sensação térmica, que varia com a umidade e a velocidade do vento, pode fazer com que o corpo sinta mais calor do que o indicado pelo termômetro, dificultando o resfriamento natural e aumentando o desconforto térmico.