Uma pesquisa publicada na revista Geophysical Research Letters sugere que a colisão entre a Terra e o planeta Theia, ocorrida há bilhões de anos, não apenas resultou na formação da Lua, mas também deu origem às placas tectônicas do nosso planeta. O estudo aponta que o calor gerado pelo impacto foi responsável pela criação dos blocos rochosos que compõem essas estruturas, as quais se movem no interior da Terra, provocando fenômenos como terremotos e tsunamis.
A pesquisa destaca que países localizados sobre placas tectônicas enfrentam um histórico de desastres naturais, exigindo planejamento rigoroso para a prevenção de mortes, como a construção de edificações mais resistentes e a criação de abrigos. Em 2023, um novo mapa das placas tectônicas foi publicado na revista Earth-Science Reviews, atualizando o conhecimento sobre a dinâmica geológica do planeta.
Eventos sísmicos devastadores, como o terremoto de Valdivia, no Chile, em 22 de maio de 1960, que atingiu 9,5 graus de magnitude, e o Grande Terremoto de San Francisco, em 18 de abril de 1906, com magnitude 8, evidenciam os riscos associados a essas placas. O terremoto de Valdivia causou cerca de 5.700 mortes e gerou um tsunami que afetou regiões distantes, enquanto o sismo de San Francisco deixou mais de 3.000 vítimas e devastou a cidade, resultando em uma crise habitacional significativa.
A sismologia, o estudo dos terremotos, tem suas raízes em tragédias históricas, como o terremoto de 1755 em Portugal, que resultou na morte de aproximadamente 90 mil pessoas. Esses eventos ressaltam a importância de compreender a atividade sísmica e suas consequências, além de reforçar a necessidade de medidas preventivas em regiões vulneráveis.