Um estudo publicado em 2014 na revista Forbes analisou a dinâmica de 795 casais casados, revelando que a percepção de esforço de cada parceiro está diretamente ligada à qualidade do casamento e à probabilidade de divórcio. Os pesquisadores descobriram que o esforço emocional não deve ser unilateral, pois quando apenas um dos parceiros investe na relação, isso pode levar ao esgotamento emocional e a um desequilíbrio na dinâmica do relacionamento.
Além disso, uma pesquisa de 2022 destacou que muitos indivíduos se sacrificam por seus parceiros românticos sem esperar reciprocidade. O estudo, que utilizou o teste do "banho gelado", mostrou que os participantes suportaram mais dor por seus parceiros do que por amigos, evidenciando que o sacrifício no amor não precisa ser uma troca direta. No entanto, o esforço constante e unilateral pode resultar em ressentimento e transformar o amor em amargura.
Especialistas alertam que é fundamental que os parceiros reflitam sobre suas motivações ao doar emocionalmente. Perguntas como "Estou doando por amor ou por necessidade de ser amado de volta?" podem ajudar a identificar padrões prejudiciais. A autoanálise e a observação das próprias emoções são essenciais para garantir que as necessidades individuais sejam respeitadas e que o relacionamento se mantenha saudável e equilibrado.