Um estudo recente indica que o Brasil pode perder até R$ 175 bilhões em seu Produto Interno Bruto (PIB) devido à tarifa de 50% imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A previsão ocorre em um momento em que o dólar opera em alta, cotado a R$ 5,5811, enquanto investidores aguardam decisões de política monetária tanto no Brasil quanto nos EUA. As expectativas giram em torno da Superquarta, quando os bancos centrais dos dois países devem anunciar suas taxas de juros.
As negociações entre Brasil e EUA permanecem estagnadas, e o governo brasileiro, liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já iniciou a elaboração de um plano de contingência. O vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reiteraram a intenção de manter o diálogo com os americanos, mas o clima no Palácio do Planalto é de pessimismo, com a expectativa de que as conversas só se intensifiquem após a implementação das tarifas, prevista para 1º de agosto.
Além das tensões comerciais, o mercado financeiro também está atento a balanços corporativos e dados econômicos dos EUA e da Europa. A proximidade do prazo para o tarifaço de Trump faz com que as negociações comerciais voltem ao centro das atenções, especialmente após um recente acordo entre os EUA e a União Europeia. O cenário atual levanta preocupações sobre o impacto das tarifas na economia brasileira e nas relações comerciais internacionais.