Carmen de Oliveira Alves, uma estudante de Zootecnia de 25 anos, está desaparecida desde 12 de junho em Ilha Solteira, São Paulo. Antes de seu sumiço, Carmen preparou um dossiê com acusações contra seu namorado, Marcos Yuri Amorim, que atualmente está preso temporariamente sob suspeita de envolvimento em seu desaparecimento. A polícia investiga a relação entre o documento e o caso, enquanto um policial militar da reserva, suposto amante de Amorim, também foi detido.
Carmen foi vista pela última vez saindo da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em uma bicicleta elétrica preta, por volta das 10h, no Dia dos Namorados. Imagens de câmeras de segurança a mostram indo em direção ao sítio de Amorim, onde o rastreamento do celular indica que ela chegou, mas não há registros de saída. O delegado Miguel Rocha revelou que o dossiê continha alegações de crimes cometidos por Amorim, que Carmen pretendia usar para pressioná-lo a assumir publicamente o relacionamento.
As investigações apontam que a pressão por parte de Carmen para que o namorado reconhecesse a relação pode ter motivado o crime. A hipótese de feminicídio está sendo considerada, embora o corpo da jovem ainda não tenha sido encontrado. A família de Carmen expressou preocupação com a lentidão das investigações e exige respostas sobre o paradeiro da estudante. As buscas, que contam com o apoio da Marinha, se concentram em áreas próximas aos rios Tietê e Paraná, e informações sobre o caso podem ser enviadas para o e-mail da universidade.
