O especialista em segurança condominial, Marcio Rachkorsky, participou do programa SP1 para responder a questionamentos comuns sobre o uso de tecnologia de reconhecimento facial e biometria em condomínios. Durante a entrevista, ele abordou temas relevantes, como o 'efeito carona', a segurança dos dados pessoais e a manutenção dos sistemas de segurança.
Rachkorsky explicou que o 'efeito carona' ocorre quando um morador, ao entrar no prédio, permite que outra pessoa entre sem passar pelo reconhecimento facial. Ele enfatizou a importância de fechar a porta para garantir a segurança de todos, orientando que a gentileza não deve comprometer a proteção do condomínio.
Além disso, o especialista destacou a necessidade de um contrato claro com a empresa responsável pelo sistema de reconhecimento facial, ressaltando a importância de verificar a conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Rachkorsky também alertou sobre a possibilidade de falhas no sistema e a necessidade de um plano alternativo de entrada para os moradores.
Por fim, ele recomendou que o síndico não interfira na manutenção dos equipamentos de segurança, pois a responsabilidade deve ser da empresa contratada. Rachkorsky concluiu que a segurança condominial deve ser uma prioridade, com sistemas que garantam o acesso controlado e seguro para moradores e visitantes.