Um erro de português cometido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), gerou reações entre apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais. O equívoco ocorreu em um despacho publicado nesta quinta-feira (24), no qual Moraes negou um pedido de prisão preventiva de Bolsonaro. No documento, o ministro utilizou a palavra "mais" em vez de "mas", gerando críticas e ironias por parte de usuários da plataforma X (antigo Twitter).
A frase incorreta, destacada em letras maiúsculas e negrito, dizia: "A JUSTIÇA É CEGA MAIS NÃO É TOLA!!!!!". A forma correta seria "A justiça é cega, mas não é tola". O erro rapidamente se tornou alvo de piadas e comentários sarcásticos, com internautas ressaltando a confusão entre as conjunções adversativas e as expressões de quantidade.
Apesar das críticas, o despacho de Moraes reafirma que, caso Bolsonaro retorne a produzir conteúdos nas redes sociais, o que é proibido por medida cautelar, ele poderá ser alvo de prisão preventiva. Após a repercussão do erro, Moraes emitiu um novo despacho para corrigir a falha no texto original.