A equoterapia, prática terapêutica que utiliza o contato com cavalos, tem se mostrado eficaz na reabilitação de pacientes com diversas condições físicas e emocionais. Segundo Hélio Fernando Tibúrcio, professor e coordenador do curso de fisioterapia da Faculdade Anhanguera, essa abordagem é indicada para pessoas de todas as idades, especialmente aquelas com deficiências físicas, transtornos neurológicos e dificuldades de aprendizagem.
Durante as sessões de equoterapia, os pacientes realizam exercícios montados ou em contato próximo com os cavalos, que proporcionam um movimento tridimensional que simula a marcha humana. Esse movimento é fundamental para estimular o equilíbrio, a coordenação motora e a postura, contribuindo para a reabilitação de diversas condições, conforme explica Tibúrcio.
Os benefícios da equoterapia incluem o fortalecimento muscular, melhora na comunicação e redução do estresse, além de promover um vínculo afetivo entre o paciente e o animal, o que pode aumentar a motivação para o tratamento. A terapia é especialmente recomendada para crianças com paralisia cerebral, autismo e idosos com dificuldades motoras.
Tibúrcio ressalta a importância de que a equoterapia seja conduzida por profissionais capacitados, que saibam integrar o conhecimento técnico da fisioterapia com o manejo adequado dos cavalos, garantindo a segurança e eficácia do tratamento. Para aqueles que buscam uma alternativa terapêutica que une ciência, natureza e afeto, a equoterapia se apresenta como uma opção transformadora.