O tenente-general aposentado Keith Kellogg, enviado especial do presidente dos EUA, Donald Trump, chegou a Kiev nesta segunda-feira, 14, para discutir a situação da guerra russo-ucraniana. A visita ocorre em um momento de crescente expectativa sobre possíveis mudanças na abordagem do governo Trump em relação ao conflito, que se arrasta há mais de três anos.
Na semana anterior, Trump havia insinuado um "importante anúncio" sobre a Rússia, destacando a urgência de uma rápida resolução para a guerra. O presidente expressou frustração com a postura inflexível do presidente russo, Vladimir Putin, em relação aos esforços de paz liderados pelos EUA, e criticou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski, por prolongar o conflito.
Recentemente, Trump manifestou descontentamento com os ataques da Rússia a áreas civis na Ucrânia, chamando Putin de "absolutamente louco" e expressando decepção com sua falta de compromisso em cumprir acordos. Durante a visita, Trump confirmou que os EUA enviarão mísseis de defesa aérea Patriot para a Ucrânia, além de mencionar que a União Europeia reembolsará os EUA por armamentos fornecidos, embora a compra de armas pela UE seja restrita por tratados.
Os países membros da UE estão, no entanto, adquirindo e enviando armas para a Ucrânia, utilizando o Mecanismo Europeu de Apoio à Paz para reembolsar os gastos. A situação continua a ser monitorada de perto, à medida que as negociações e ações diplomáticas se intensificam na região.