Um enfermeiro de 38 anos foi ameaçado por um homem armado com um cutelo na Unidade de Saúde da Família (USF) de Itanhaém, litoral de São Paulo, na última sexta-feira (18). O incidente ocorreu após o agressor exigir a medicação para sua filha de dois anos, sem apresentar o documento de identidade necessário para o atendimento, conforme exigido pela unidade.
O enfermeiro, que atua como supervisor técnico, tentou explicar ao homem que a apresentação do documento era obrigatória, exceto em casos de emergência. Após a recusa do agressor em aceitar a orientação, o profissional acionou o botão do pânico da USF, que deveria chamar a Guarda Civil Municipal (GCM). No entanto, a equipe não chegou a tempo antes do retorno do homem, que voltou sem os documentos e insistiu em ser atendido imediatamente.
Durante a abordagem, o enfermeiro percebeu que o homem estava armado e tentou se afastar, mas o agressor o empurrou e fez ameaças. Funcionários e pacientes presentes na unidade começaram a gritar, o que fez com que o homem soltasse o enfermeiro, permitindo que ele fugisse para buscar ajuda da Polícia Militar. O agressor deixou a criança sozinha na unidade e retornou enquanto a polícia estava no local, onde assinou um termo circunstanciado e foi liberado.
A Prefeitura de Itanhaém se manifestou sobre o ocorrido, ressaltando a necessidade de documentação para atendimento e informando que a GCM foi acionada. O enfermeiro, por sua vez, destacou a urgência de um maior apoio da GCM nas unidades de saúde, evidenciando a preocupação com a segurança dos profissionais que atuam na linha de frente.