O Banco Central do Brasil divulgou nesta segunda-feira (28) que o endividamento das famílias com o sistema financeiro subiu de 48,9% em abril para 49,0% em maio de 2023. Este aumento é significativo, considerando que o recorde histórico foi registrado em julho de 2022, quando atingiu 49,9%. Ao excluir as dívidas imobiliárias, o endividamento apresentou uma leve queda, passando de 30,8% em abril para 30,7% em maio.
Além disso, o comprometimento da renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) também aumentou, subindo de 27,4% para 27,8%. Quando se considera apenas os empréstimos não imobiliários, esse índice passou de 25,2% para 25,7% no mesmo período.
Em relação ao crédito ao setor não financeiro, o saldo ampliado cresceu 0,9% em junho, alcançando R$ 19,302 trilhões, o que representa 157,5% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Contudo, o saldo de crédito para empresas registrou uma queda de 0,6%, situando-se em 54,1% do PIB. Essas informações refletem a atual situação econômica e o comportamento de financiamento no país.