O saldo de empréstimos consignados para beneficiários do INSS registrou uma queda de 1,1% em junho, em comparação a maio, conforme dados divulgados nesta segunda-feira (28) pelo Banco Central (BC). A redução é atribuída às medidas restritivas implementadas pelo órgão, após denúncias de descontos indevidos em aposentadorias e pensões.
O Banco Central afirmou, em nota, que "a diminuição da carteira de crédito pessoal consignado para beneficiários do INSS é decorrente dos impactos das medidas restritivas para concessão do crédito adotadas por aquela autarquia". Apesar do crescimento de 3,0% nas concessões de crédito consignado entre maio e junho, o acumulado do ano apresenta uma queda de 25,9%, e nos últimos 12 meses, a redução é de 9,3%.
No mês passado, a concessão total de empréstimos consignados atingiu R$ 3,202 bilhões, um valor 61,7% inferior ao registrado em junho de 2024, que foi de R$ 8,356 bilhões. O INSS reabriu as concessões de empréstimos consignados no final de maio, mas agora exige que os segurados autorizem a operação por meio de biometria no aplicativo "Meu INSS", tornando esse procedimento obrigatório para que instituições financeiras consultem a margem consignável e realizem pedidos de portabilidade.