No dia 22 de julho de 2025, diversas empresas de capital aberto, incluindo a brasileira Méliuz, adotaram a estratégia de incluir Bitcoin (BTC) em seus caixas, resultando em uma valorização significativa de suas ações. Essa decisão, que inicialmente gerou apreensão entre acionistas conservadores, tem se mostrado vantajosa, com as dez maiores detentoras de Bitcoin, conhecidas como Bitcoin Treasury Companies, apresentando um aumento de até 2.817,73% desde a implementação da estratégia.
A Méliuz, única representante brasileira na lista, ocupa a 40ª posição global, possuindo 596 Bitcoins. Em declarações feitas em maio, a empresa destacou que sua intenção vai além de proteger-se contra a inflação e a desvalorização cambial, buscando maximizar a quantidade de Bitcoin por ação. O movimento reflete uma mudança de paradigma no mercado financeiro, onde a criptomoeda é cada vez mais vista como um ativo estratégico.
Entre as principais empresas que lideram essa nova tendência estão a Microstrategy, Mara Holding, Cantor Equity Partners, Riot Platforms e Metaplanet. A valorização dessas empresas levanta questões sobre o futuro do investimento em criptomoedas e a evolução do mercado financeiro global.