O encarregado de negócios da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília, Gabriel Escobar, se reuniu com empresários no Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) e destacou a necessidade de um adiamento na implementação de tarifas comerciais contra o Brasil. Segundo Escobar, o tempo é curto para o Brasil, uma vez que não houve reabertura das negociações entre os países.
Durante a conversa, os empresários questionaram se o presidente Donald Trump estaria disposto a considerar um adiamento das tarifas. Escobar afirmou que essa é uma perspectiva diplomática, mas não pôde confirmar a disposição da Casa Branca para tal ação. O governo brasileiro também aguarda um adiamento das tarifas, que têm gerado preocupação no setor econômico.
Além disso, Escobar sugeriu que o Brasil inclua na mesa de negociações o acesso a minerais críticos e terras raras, que são de interesse dos Estados Unidos. A proposta foi levada pelo presidente do Ibram, Raul Jungmann, ao vice-presidente Geraldo Alckmin. No entanto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que não pretende ceder terras raras ou minerais críticos aos EUA, ressaltando a importância das reservas brasileiras de cobre, lítio, silício e terras raras.