O aumento dos casos de bullying nas escolas brasileiras tem gerado preocupações sobre a saúde mental de crianças e adolescentes. De acordo com a Lei nº 13.185, em vigor desde 2016, bullying é definido como intimidação sistemática, englobando atos de violência física e psicológica. Especialistas alertam que a comunicação entre pais e escolas é fundamental para identificar e combater esses comportamentos prejudiciais, que podem levar a consequências graves, como queda no rendimento escolar e desenvolvimento de transtornos emocionais.
Dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar revelam que 26,5% das meninas e 19,5% dos meninos relataram ter sofrido bullying, enquanto mais de 21% dos estudantes afirmaram sentir que a vida não valia a pena. Esses números indicam um desafio significativo para as instituições de ensino, que precisam ir além do conteúdo acadêmico e abordar questões emocionais para garantir um ambiente propício ao aprendizado.
Nesse contexto, cresce a adoção de metodologias socioemocionais, como o OPEE – Projeto de Vida e Atitude Empreendedora, desenvolvido pelo educador Leo Fraiman. Essa abordagem visa promover competências como autoconhecimento, comunicação empática e resolução de conflitos, preparando os alunos para lidarem com desafios emocionais e sociais. Escolas que implementaram essa metodologia têm observado resultados positivos, incluindo a redução de casos de bullying e um aumento no engajamento dos estudantes.
A educação socioemocional, portanto, se estabelece como um diferencial fundamental para as escolas do futuro, contribuindo para a formação de indivíduos mais conscientes e preparados para enfrentar as adversidades da vida escolar e além.