A educação socioemocional ganha destaque nas escolas brasileiras, com a metodologia OPEE (Projeto de Vida e Atitude Empreendedora), desenvolvida pelo educador Leo Fraiman. Essa abordagem visa preparar os estudantes para os desafios da vida, promovendo habilidades como autoconhecimento, empatia e resiliência emocional. A OPEE já está presente em mais de 300 cidades, sendo aplicada em instituições públicas e privadas em todo o país.
Estudos, como a Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE/IBGE), revelam que mais da metade dos adolescentes se sentem frequentemente preocupados e irritados, indicando a necessidade de uma educação que vá além do conteúdo acadêmico. A inclusão de competências socioemocionais na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) reforça a importância dessa abordagem, que visa não apenas o desempenho escolar, mas também o bem-estar dos alunos.
Instituições que adotaram a educação socioemocional relatam melhorias significativas no rendimento e comportamento dos estudantes. Ao desenvolver a inteligência emocional, os alunos se tornam mais capazes de lidar com frustrações e se comunicar de forma respeitosa, criando um ambiente escolar mais positivo e reduzindo a ansiedade entre os jovens. Essa mudança de paradigma está influenciando a escolha das famílias na hora de matricular seus filhos, priorizando escolas que oferecem essa formação integral.