O prefeito afastado de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Podemos), sofreu um infarto agudo do miocárdio enquanto estava preso no Quartel do Comando Geral (QCG) da Polícia Militar, em Palmas, na madrugada de terça-feira (8). Ele foi imediatamente transferido para o Hospital Geral de Palmas (HGP), onde passou por um cateterismo cardíaco e uma angioplastia coronariana de emergência, procedimentos que foram considerados bem-sucedidos. Atualmente, Eduardo apresenta um quadro de saúde estável, mas ainda com enzimas cardíacas elevadas, segundo boletim médico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) nesta quarta-feira (9).
O infarto ocorreu durante o cumprimento de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que investiga um suposto vazamento de informações sigilosas no âmbito do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Após a internação, o ministro Cristiano Zanin, relator do caso, decidiu conceder a prisão domiciliar a Eduardo, levando em consideração seu estado de saúde e os pareceres médicos. As medidas cautelares, como o afastamento da função pública e a proibição de contato com outros investigados, foram mantidas.
Eduardo Siqueira Campos, que está em recuperação na UTI, deve permanecer sob vigilância contínua por até 72 horas. O advogado do prefeito afastado, Juvenal Klayber, afirmou que a próxima etapa será tentar revogar a prisão preventiva que pesa sobre Eduardo. O caso segue em acompanhamento pelas autoridades competentes.