O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) anunciou, em uma transmissão ao vivo em seu canal no YouTube neste domingo (20), que não pretende renunciar ao seu mandato. Ele afirmou que pode manter sua posição por pelo menos mais três meses, apesar das alegações de perseguição política. "O sistema está me perseguindo por conta do meu trabalho", declarou, referindo-se à revogação de vistos de ministros do STF pelos Estados Unidos.
Durante a live, Eduardo criticou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e seus colegas Flávio Dino e Luís Roberto Barroso, reiterando que está sendo alvo de ataques. A declaração vem após Moraes ter afirmado que o deputado intensificou condutas ilícitas após a imposição de medidas restritivas contra seu pai, Jair Bolsonaro, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica.
Eduardo Bolsonaro, que estava licenciado desde 18 de março de 2025, deve retornar automaticamente ao cargo neste domingo. No entanto, ele não deve comparecer às sessões parlamentares nos Estados Unidos, o que pode resultar na perda de seu mandato, conforme as regras da Câmara dos Deputados. A licença foi solicitada por motivos de saúde e particulares, e sua vaga foi ocupada pelo suplente José Olímpio (PL-SP).