O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) decidiu não abrir mão de seu cargo, mesmo após o término de sua licença de 120 dias, enquanto se encontra nos Estados Unidos. A informação foi confirmada no último domingo, 20, quando o parlamentar anunciou que permanecerá no cargo, apesar das especulações sobre sua saída.
Durante sua estadia no exterior, Eduardo Bolsonaro tem sido alvo de críticas por supostamente articular sanções contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e contra o comércio nacional, o que levanta questões sobre a legalidade de suas ações. O Partido dos Trabalhadores (PT) já acionou o STF para impedir que o deputado receba salários e benefícios, além de solicitar a perda de seu mandato.
Enquanto isso, a Câmara dos Deputados está em recesso, o que pode permitir que Eduardo Bolsonaro continue a exercer suas funções remotamente, caso uma proposta de seus aliados seja aprovada. Governadores aliados de Jair Bolsonaro (PL) também estão buscando uma forma de nomeá-lo para um cargo que lhe garanta imunidade e um bom salário, evitando assim a perda do mandato.
A situação permanece tensa, com promessas de ações judiciais por parte de rivais políticos para barrar qualquer manobra que vise proteger o deputado. A possibilidade de Eduardo Bolsonaro ser nomeado para um novo cargo ainda está em discussão, mas a pressão política sobre ele continua a crescer.