O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) manifestou sua indignação em relação à operação da Polícia Federal realizada na manhã desta sexta-feira (18) na residência de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Em nota oficial, Eduardo afirmou que recebeu a notícia "com tristeza, mas sem surpresa" e acusou o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, de agir como um "ditador" e um "gangster de toga" em suas ações judiciais.
Eduardo Bolsonaro, que se autodenominou "deputado federal em exílio", criticou a postura de Moraes, alegando que suas decisões são perseguições políticas. Ele destacou que Jair Bolsonaro nunca se furtou a cumprir ordens judiciais, embora tenha declarado em 2021 que não seguiria mais as determinações do ministro, o que gerou uma escalada de tensões entre os poderes Executivo e Judiciário.
Além de criticar a operação, Eduardo também comentou sobre as tarifas impostas pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, considerando-as como "ações legítimas". Ele acusou Moraes de tentar "criminalizar Trump e o governo americano", afirmando que o ministro estaria usando seu pai como refém em uma tentativa de desestabilizar as relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos.
Por fim, Eduardo Bolsonaro declarou que as ações intimidatórias de Moraes não terão efeito e prometeu que ele e outros apoiadores continuarão a se manifestar em defesa de Jair Bolsonaro. "Silenciar meu pai não vai calar o Brasil", concluiu o deputado licenciado, reforçando seu compromisso com a luta política em prol de sua família e de seus ideais.