O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) manifestou, em nota oficial divulgada nesta sexta-feira, sua indignação em relação à operação da Polícia Federal que ocorreu na residência de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Eduardo afirmou ter recebido a notícia "com tristeza, mas sem surpresa" e criticou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, chamando-o de "ditador" e "gangster de toga".
Na nota, Eduardo Bolsonaro alegou que Moraes utiliza o Supremo como uma ferramenta de perseguição política. Ele se autodenominou "deputado federal em exílio" e defendeu que seu pai sempre cumpriu decisões judiciais, apesar de Jair Bolsonaro ter declarado anteriormente que não acataria mais ordens de Moraes.
O deputado também comentou sobre as tarifas impostas pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, considerando-as "ações legítimas". Eduardo acusou Moraes de tentar "criminalizar Trump e o governo americano", afirmando que o ministro, por sua impotência, transformou seu pai em um refém. Ele concluiu sua declaração afirmando que as ações intimidatórias de Moraes não terão efeito e que ele e outros brasileiros continuarão a se manifestar em defesa de Jair Bolsonaro.