Nesta terça-feira, 15 de agosto, os mercados financeiros foram influenciados por dados econômicos da China e dos Estados Unidos. O Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 5,2% no segundo trimestre de 2023, embora tenha desacelerado em relação ao crescimento de 5,4% do trimestre anterior. O resultado superou a expectativa de alta de 5,1% prevista por uma pesquisa da Reuters. Nos EUA, o índice de preços ao consumidor (CPI) subiu 0,3% em junho, após um aumento de 0,1% em maio, com uma alta acumulada de 2,7% nos últimos 12 meses.
No Brasil, a economia enfrenta incertezas devido à imposição de tarifas de 50% sobre importações brasileiras pelos Estados Unidos, que entrarão em vigor em 1º de agosto. O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que o governo está empenhado em reverter essa situação rapidamente e poderá solicitar mais tempo para negociações, se necessário. O impacto imediato foi sentido no mercado cambial, com o dólar à vista fechando em baixa de 0,48%, cotado a R$ 5,5595.
Enquanto isso, o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, registrou uma leve queda de 0,04%, encerrando o dia a 135.250,10 pontos. Em contraste, o índice Nasdaq nos EUA atingiu um novo recorde, impulsionado pela valorização das ações da Nvidia, apesar das quedas nos índices Dow Jones e S&P 500. A audiência de conciliação no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) também foi destaque, sem que houvesse um acordo entre o governo e o Congresso Nacional, que aguardam uma decisão judicial sobre o tema.