A economia do Reino Unido enfrentou uma contração inesperada em maio, marcando o segundo mês consecutivo de queda, conforme revelado por dados oficiais divulgados na última sexta-feira. O Produto Interno Bruto (PIB) do país encolheu 0,1%, após uma redução de 0,3% em abril, segundo o Escritório de Estatísticas Nacionais. Essa situação levanta preocupações significativas para a ministra das Finanças, Rachel Reeves, em um cenário de crescente turbulência global.
Economistas consultados pela Reuters esperavam, em sua maioria, um crescimento de 0,1% no PIB em relação ao mês anterior, o que torna a realidade atual ainda mais alarmante. Após um início de ano promissor, a economia britânica pode estar se dirigindo para um crescimento mais fraco do que o previsto para o período de abril a junho, de acordo com especialistas.
Os dados recentes aumentam as expectativas de que o Banco da Inglaterra considere uma redução nas taxas de juros no próximo mês. Suren Thiru, diretor de economia do órgão de contabilidade ICAEW, afirmou que "a falta de impulso na economia do Reino Unido, indicada por esses números lentos, significa que um corte na taxa de juros em agosto parece inevitável, apesar do recente aumento na inflação".
O governo trabalhista do primeiro-ministro Keir Starmer enfrenta desafios significativos para estimular o crescimento econômico em seu primeiro ano, com a implementação de um aumento de impostos sobre os empregadores e as tensões comerciais provocadas pela administração do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, impactando negativamente a economia local.