O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi recebido com vaias ao iniciar a execução do hino nacional americano durante a final do Mundial de Clubes, realizada no MetLife Stadium, em New Jersey, no último domingo. A cerimônia de entrega da taça ao Chelsea, que venceu o Paris Saint-Germain por 3 a 0, foi marcada por um clima hostil, com o público expressando descontentamento em relação à presença do político. A transmissão oficial rapidamente cortou a imagem de Trump, que, apesar dos apupos, permaneceu no gramado para celebrar com os campeões.
A Copa do Mundo de seleções, que ocorrerá em junho de 2026, contará com a participação dos Estados Unidos, México e Canadá, e é provável que Trump esteja presente novamente. A abertura do torneio está marcada para o dia 11 de junho, na Cidade do México, enquanto a final está programada para o dia 19 de julho, no mesmo MetLife Stadium onde ocorreu o Mundial de Clubes.
A presença de Trump na cerimônia de entrega da taça gerou questionamentos sobre como ele se comportará em eventos futuros, especialmente considerando a recepção negativa que já enfrentou. O presidente da FIFA, Gianni Infantino, não conseguiu evitar a participação de Trump na festa, levantando dúvidas sobre a reação do público em eventos esportivos nos próximos meses.
No Brasil, a hostilidade em estádios em relação a autoridades é uma prática comum, com exemplos notáveis como os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, que também enfrentaram vaias em cerimônias oficiais. O clima de descontentamento em eventos esportivos parece ser uma tendência que transcende fronteiras, refletindo a polarização política atual.