O dólar encerrou a segunda-feira (28 de julho de 2025) com alta de 0,52%, cotado a R$ 5,590, em meio à expectativa do aumento das tarifas impostas pelos Estados Unidos ao Brasil, que entrará em vigor em 1º de agosto. O principal índice da B3, o Ibovespa, registrou queda de 1,08%, alcançando 132.079 pontos por volta das 16h55.
O governo do presidente Donald Trump (Partido Republicano) firmou um acordo com a União Europeia no último fim de semana, estabelecendo uma taxa de 15% sobre produtos em troca de investimentos do bloco nos Estados Unidos. Inicialmente, Trump havia proposto uma tarifa de 30%, mas o Brasil enfrentará uma taxa significativamente maior de 50%.
Negociadores da administração de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se preparam para a implementação das novas tarifas, considerando que as chances de reversão do cenário são mínimas, mesmo após o acordo com a UE. Membros do comitê criado por Lula para lidar com a questão acreditam que a situação com os europeus é menos carregada politicamente do que com os Estados Unidos.
O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, afirmou no domingo (27 de julho) que não haverá adiamento na aplicação das tarifas, destacando que "a alfândega começará a recolher o dinheiro e pronto".