O dólar comercial encerrou a sexta-feira (25) cotado a R$ 5,561, apresentando alta de 0,75% em relação ao dia anterior. A moeda americana, que operou próxima à estabilidade durante a manhã, disparou à tarde, refletindo um movimento global de recuperação do dólar. Apesar da alta no dia, a divisa acumulou uma queda de 0,45% na semana, marcando o primeiro recuo semanal desde o anúncio das novas tarifas do governo Donald Trump sobre o Brasil.
No mercado de ações, o índice Ibovespa da B3 fechou em 133.524 pontos, com uma leve queda de 0,21%. Embora tenha registrado uma variação positiva de 0,11% na semana, o índice acumula uma perda de 3,84% no mês. O pessimismo no mercado foi intensificado pela divulgação da prévia da inflação oficial, que apontou um aumento de 0,33% em julho, pressionada pelas contas de luz, o que diminui as expectativas de cortes na taxa de juros pelo Banco Central.
A alta do dólar foi impulsionada pela confirmação de um encontro entre a presidenta da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, marcado para domingo (27). Von der Leyen indicou que as chances de um acordo estão em torno de 50%, enquanto Trump mencionou a existência de pontos de tensão nas negociações. Essa incerteza política continua a impactar o mercado financeiro brasileiro.