O dólar à vista registrou alta de 0,43% nas primeiras negociações desta segunda-feira, alcançando R$ 5,572 na venda, em resposta às recentes ameaças tarifárias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. As novas tarifas de 30% sobre produtos importados da União Europeia e do México, que entrarão em vigor em 1º de agosto, geraram reações no mercado financeiro, com investidores atentos ao impacto dessas medidas.
Além das tensões comerciais, os dados econômicos do Brasil também influenciam o mercado. O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) apresentou uma queda de 0,7% em maio, contrariando as expectativas de estabilidade. A projeção de inflação para 2025, segundo o Relatório Focus do Banco Central, recuou pela sétima semana consecutiva, passando de 5,18% para 5,17%.
No cenário internacional, as exportações da China cresceram 5,8% em junho, superando as estimativas de analistas, enquanto as importações aumentaram 1,1%, sinalizando uma recuperação econômica. O Banco Central do Brasil realizará um leilão de até 35.000 contratos de swap cambial nesta sessão, visando a rolagem do vencimento de 1º de agosto de 2025.
A audiência de conciliação entre representantes do Executivo e do Legislativo sobre o imposto sobre operações financeiras (IOF) está agendada para amanhã no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, o que pode impactar ainda mais o cenário econômico nacional.