O dólar apresentou alta em relação às principais moedas nesta terça-feira, 15, impulsionado por detalhes do relatório de inflação ao consumidor dos Estados Unidos. Os dados de junho, que atenderam às expectativas dos analistas, revelaram um aumento nos preços de certos produtos, sugerindo que tarifas poderiam levar a novos aumentos. Essa situação reforçou a percepção de que o Federal Reserve pode manter as taxas de juros estáveis por um período prolongado.
O índice DXY, que avalia o desempenho do dólar frente a uma cesta de seis moedas fortes, encerrou o dia com alta de 0,54%, alcançando 98,616 pontos. Às 16h50 (horário de Brasília), a moeda americana era cotada a 148,90 ienes, enquanto o euro recuava para US$ 1,1602 e a libra esterlina caía para US$ 1,3389.
Analistas da Stiefel destacaram que os preços de bens sensíveis a tarifas, como móveis e eletrodomésticos, aceleraram no final do segundo trimestre, indicando que algumas empresas estão repassando os aumentos de custos aos consumidores. Membros do Fed, como a presidente do Fed de Boston, Susan Collins, e Tom Barkin, do Fed de Richmond, comentaram sobre as pressões inflacionárias, enquanto o presidente dos EUA, Donald Trump, reiterou a necessidade de cortes nas taxas de juros.
Além disso, o iene japonês caiu para seu menor nível desde 3 de abril, com o dólar atingindo a máxima de 149,026 ienes durante a sessão. A expectativa é que o Federal Reserve mantenha uma postura cautelosa na próxima reunião, prevista para o final de julho, diante das incertezas econômicas.