Na terça-feira, 8 de julho, o dólar encerrou o dia com uma queda de 0,63%, cotado a R$ 5,4466, refletindo um aumento no apetite ao risco entre os investidores e um alívio nos mercados emergentes. Apesar das novas ameaças tarifárias do presidente dos EUA, Donald Trump, que enviou cartas a líderes de 14 países, incluindo membros do Brics, reiterando a imposição de tarifas entre 25% e 40% a partir de 1º de agosto, a moeda americana perdeu força globalmente.
Os investidores já haviam assimilado que as tarifas seguirão o cronograma anunciado, o que contribuiu para a redução da tensão nos mercados. No Brasil, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, reafirmou o compromisso com a meta de inflação, enquanto a autoridade monetária continuou com suas operações diárias de swap, ajudando a mitigar a volatilidade do câmbio.
Para os traders de mini-dólar, o cenário atual exige cautela moderada, mas também apresenta oportunidades técnicas. A queda do dólar em relação ao real, mesmo diante das tensões comerciais, indica uma dinâmica global mais favorável para as moedas de países emergentes e exportadores de commodities. A sessão de quarta-feira (9) deve ser influenciada por novas sinalizações da política monetária brasileira e possíveis atualizações sobre as tarifas de Trump.