Nesta segunda-feira, 23 de outubro, o dólar encerrou a sessão em queda de 0,40%, cotado a R$ 5,5651, acompanhando a desvalorização global da moeda americana. O movimento foi impulsionado pela melhora do sentimento no mercado internacional, com destaque para a alta do minério de ferro e resultados positivos de empresas como a Verizon. No cenário doméstico, as declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a intenção do governo de evitar retaliações às tarifas de 50% impostas pelos EUA, contribuíram para a estabilidade do mercado.
O pregão apresentou menor volatilidade, com os traders do dólar futuro observando uma virada da moeda após uma abertura em alta. A queda na projeção do IPCA de 2026, conforme o Boletim Focus, também reforçou as expectativas de inflação controlada no médio prazo. Apesar da presença de riscos comerciais, o dia favoreceu operações defensivas e sensíveis ao fluxo internacional.
Os contratos de minidólar com vencimento em agosto (WDOQ25) fecharam em leve queda de 0,21%, aos 5.581 pontos. No gráfico de 15 minutos, o ativo mantém um comportamento levemente altista, mas enfrenta resistência na média de 200 períodos. A estrutura do mercado permanece lateral, aguardando um rompimento que possa definir a tendência futura. A perda do suporte em 5.576/5.565 pode acelerar a baixa, enquanto a superação da resistência em 5.585/5.593 é crucial para uma possível retomada de alta.