O dólar encerrou a terça-feira (29) com uma queda de 0,43%, cotado a R$ 5,5686, em um movimento de ajuste após recentes altas. A expectativa de um avanço diplomático entre Brasil e Estados Unidos, impulsionada por uma conversa produtiva entre o vice-presidente Geraldo Alckmin e o secretário de Comércio dos EUA, trouxe uma leve esperança de que o governo Lula possa adiar ou mitigar as tarifas previstas para 1º de agosto. No entanto, analistas permanecem céticos quanto à efetividade das negociações, considerando o caráter político da medida anunciada por Donald Trump.
O cenário no Brasil continua cauteloso, especialmente com a proximidade da “Super Quarta”, que trará decisões sobre juros tanto no Brasil quanto nos EUA. Isso mantém os investidores em uma postura defensiva, evitando grandes apostas no curto prazo. Os contratos de minidólar (WDOQ25), com vencimento em agosto, também apresentaram queda de 0,26%, fechando a 5.580 pontos.
No gráfico de 15 minutos, o minidólar mostrou um movimento de baixa, mas ainda se manteve próximo às médias móveis, indicando indecisão no mercado. Para que o ativo retome a alta, será necessário romper a resistência em 5.585/5.596. Por outro lado, a perda do suporte em 5.573,5/5.562 pode intensificar a pressão de venda, levando o ativo a níveis mais baixos, como 5.550/5.539. A volatilidade no câmbio deve continuar, influenciada pela política comercial e riscos fiscais internos.