Nesta terça-feira (9), o dólar apresentou uma leve queda de 0,63%, fechando a R$ 5,4466. O movimento de desvalorização da moeda americana foi influenciado pela tendência de baixa observada no mercado internacional, onde o dólar se enfraqueceu frente a moedas de países emergentes e exportadores de commodities. Esse cenário ocorre em meio a declarações recentes do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que, apesar de novas ameaças tarifárias, não impactaram negativamente o mercado, que já havia assimilado essas informações.
No Brasil, a atuação do Banco Central, sob a liderança de Gabriel Galípolo, também contribuiu para a queda do dólar, com a manutenção da meta de inflação em 3% e a rolagem integral dos swaps cambiais. O dia foi marcado por volatilidade controlada no mercado de minidólar, que chegou a atingir R$ 5,4890 antes de recuar para R$ 5,4357, refletindo um apetite seletivo por risco entre os investidores.
O minidólar (WDOQ25), com vencimento em agosto, registrou uma alta de 2,28%, encerrando a sessão em 5.608,5 pontos, superando as médias de curto prazo. Análises técnicas indicam que, para manter a pressão compradora, o ativo precisa romper a resistência entre 5.620 e 5.638 pontos. Caso contrário, uma correção técnica poderá ocorrer, especialmente se o suporte em 5.602 pontos for perdido.
Os investidores devem se preparar para uma possível volatilidade na próxima sessão, à medida que o mercado aguarda novas orientações sobre a política monetária do Federal Reserve e os desdobramentos das tarifas comerciais propostas por Trump. A mínima de 2025, em 5.438 pontos, continua sendo um ponto crucial para possíveis reversões no mercado.